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04/10/2017
O herpes zóster é uma infecção de pele comum na terceira idade ou em situações de imunossupressão (quimioterapia, tratamento de doenças auto-imunes, situações de estresse intenso...).
Todas as pessoas que tiveram varicela (catapora) na infância tem esse patógeno incubado no seu organismo, e portanto são susceptíveis a desenvolverem o herpes zóster.
Os locais mais comuns de manifestação do herpes zóster são na região das costelas, na face ou na coxa.
Além de vesículas avermelhadas na pele, essa doença é marcada por dor intensa.
A dor causada pelo vírus varicela zóster é considerada uma dor neuropática, já que a origem da dor está no nervo acometido por esse vírus.
Quando a dor se prolonga por mais de 3 meses, passamos a chamá-la de Neuralgia Pós-Herpética. A dor da neuralgia é resistente à analgésicos comuns e anti-inflamatórios, e costuma ser bastante incapacitante.
Além da dor, o paciente pode referir sensação de picadas, agulhadas, formigamentos, queimação, e estímulos inócuos como o vento, o toque de uma roupa ou de um lençol, são suficientes para provocar uma dor imensa.
O tratamento da neuralgia pós-herpética é feito com medicamentos de uso neurológico (opióides, anti-depressivos como efeito na dor ou anti-convulsivantes), além de bloqueios locais e medicações tópicas. O tratamento costuma ser prolongado, a resposta é lenta e gradual, e o acompanhamento por um especialista em dor é de suma importância para o ajuste adequado das doses e para programação terapêutica.